Quem quisesse casar na Alemanha a partir de 1938 tinha que apresentar um certificado de “saúde” emitido pelo governo nazista, com a justificativa de que isso era necessário para purificar a raça. Era um tipo de “seleção artificial” de humanos.

Já no primeiro ano do nazismo no poder, 1933, uma nova lei obrigava a esterilização de homens e mulheres com qualquer tipo de deficiência ou que fossem diagnosticadas com doenças como esquizofrenia e epilepsia. Até 1939, 320.000 pessoas foram compulsoriamente esterilizadas no país por isso, três em cada quatro por deficiências intelectuais ou esquizofrenia.

A proibição de casamento de alemães arianos com negros, judeus, ciganos e outras “raças” consideradas inferiores veio em 1938. 

É importante lembrar que essas ideias eugênicas não eram exclusivas da Alemanha ou do nazismo. A eugenia foi, inclusive, teorizada no século XIX por um britânico. A diferença dos alemães nazistas foi criar todo um sistema e tomar ações concretas para colocar a eugenia em prática de forma massiva.

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