Classificado em uma pesquisa da BBC com 368 especialistas em cinema como 8º filme mais importante de toda a história dirigido por uma mulher (em uma lista de 100), Toni Erdmann tem o poder de nos constranger do início ao fim com as atitudes do pai (que dá nome ao filme) de Ines, que trabalha em uma multinacional alemã alocada na Romênia.

Em determinado momento o constrangimento é tanto que tivemos um acesso de riso aqui em casa! Para entender, só vendo!

Ele é um professor de escola despretensioso e brincalhão (do tipo tio do pavê, só que mais), e ela é uma executiva endurecida pela carreira corporativa, que se desdobra para ser uma mulher de sucesso em um ambiente sexista.

O que isso tem a ver com a história alemã? Focado na relação problemática entre os dois, o filme abre uma janela para observar de que forma a Alemanha pós-queda do Muro de Berlim se posiciona no cenário político-econômico europeu, e como o capitalismo e sua lógica de produtividade é capaz de destruir as relações interpessoais e passar por cima de culturas.

Assim, o filme nos provoca indiretamente com a questão: o que é considerado ter sucesso atualmente? Isso é sinônimo de felicidade e realização pessoal?

Eu e o @sergiorizzobr falamos mais sobre esse filme na parte 1 do episódio de abril do podcast, que você pode ouvir aqui no site ou em plataformas de streaming como o Spotify, buscando por Somos pq Fomos. 

>>> De fevereiro a abril de 2021 o SPQF produziu um podcast sobre história entre Alemanha e Brasil. Confira aqui a lista de episódios.

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