Você já deve ter ouvido falar da vanguarda artística do expressionismo, e de como ela é associada à Alemanha.

O expressionismo se manifestou nas artes visuais, no teatro, na música e marcou também o cinema, a partir do filme que inaugurou o gênero, O gabinete do Dr. Caligari, de 1920.

O estilo é caracterizado por externalizar de forma exagerada e distorcida as emoções, principalmente de angústia, dor, melancolia, desespero, medo e outras sensações negativas.

Isso não aconteceu à toa: a Primeira Guerra Mundial, da qual a Alemanha foi protagonista, transformou o mundo para sempre, trazendo pela mortífera guerra tecnológica a desilusão com o progresso e um enorme trauma. 

O período que se seguiu na Alemanha, a República de Weimar, também foi conturbado, cheio de incertezas e violência, inclusive com a ascensão do nazismo.

A arte, como forma de expressão do espírito do seu tempo, captou esses sentimentos angustiantes e o mal-estar alemão do entreguerras pelo expressionismo.

Quer saber mais? Dois livros sobre esse movimento no cinema se tornaram icônicos: 

➡️  De Caligari a Hitler: Uma História Psicológica do Cinema Alemão, de Siegfried Kracauer
➡️  A Tela Demoníaca, de Lotte Eisner

>>> Quer fazer um tour histórico de Berlim comigo?

>>> Você pode se cadastrar na newsletter para não perder as novidades.

>>> Siga o SPQF no Instagram.

Leia também