
Beate e Serge Klarsfeld. Ele francês, ela alemã, crianças pequenas durante a Segunda Guerra, dedicaram a vida a denunciar, expor e pressionar criminosos nazistas para que fossem levados à justiça. E também para trazer justiça às vítimas do Holocausto.
Beate e Serge se conheceram em uma estação de metrô de Paris em 1960, surgiu um interesse mútuo e os dois construíram uma vida juntos (até hoje, com quase 90 anos). Uma a vida de amor, cumplicidade e… caça a nazistas.
Os dois viajaram o mundo inteiro com essa missão, cada vez focando em um caso diferente e lutando pelo reconhecimento da brutalidade do Holocausto.
Foram pessoas como essas que expuseram, foram presas diversas vezes, correram risco de morte e foram julgadas como inconvenientes para criar a memória de vergonha e rejeição que conhecemos hoje em torno dos crimes nazistas.
Porém essa memória só começou a se consolidar décadas após o final da Segunda Guerra, a partir da década de 1980. Foi então que Beate e Serge começaram a ser honrados por todo o seu incansável trabalho.
Beate no muro das lamentações e em um protesto de filhos de franceses perseguidos pelo nazismo Serge e Beate em um protesto, com a estrela de Davi no peito Charge de jornal de extrema direita ataca trabalho dos dois ativistas Na década de 1970, um muro pede que o casal seja enviado às câmaras de gás e traz o desenho de uma suástica Alguns anos depois, neonazistas tentam matar Beate e Serge explodindo seu carro
Essa história de amor e justiça foi tema de uma exposição no museu Topografia do Terror do fim de 2022 a 19/02/2023, onde as imagens desse post foram registradas.
Você conhecia o casal Klarsfeld? O que achou da história deles? Escreva nos comentários.
Assista ao vídeo que fiz sobre a exposição sobre o casal.
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